O Município de Nova Serrana, situado na zona do Alto São Francisco, a oeste do estado. No início do século 20, a economia girava em torno de agropecuária, Comércio e Pequenas Indústrias de Calçados. Atualmente expandiu-se a atividade calçadista e a cidade é considerada "A Capital Nacional do Calçado Esportivo. A uma distância de 115 km da capital Belo Horizonte, Nova Serrana possui uma área de 285 km², e é considerada segundo o IBGE a cidade que mais cresce no estado de Minas Gerais. Hoje o município tem aproximadamente 75.000 habitantes.
É uma população jovem em busca de novas idéias e afirmações.
Diante de um crescimento tão alto no setor agrícola, no início do século 20, Nova Serrana assume hoje uma nova característica: o crescimento se dá na indústria comércio e serviços. Constituído a partir do pioneirismo de pequenas selarias, que mais tarde deram lugar a pequenas fábricas, terminou por dar espaço cerca de 1000 fábricas, que vão desde as de pequeno porte até aquelas que atuam comtecnologias avançadas, o que resulta em uma alta produção de calçados/mês.
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"A Capital Nacional do Calçado Esportivo”
Considerada a “Capital Nacional do Calçado Esportivo”, Nova Serrana ocupa o primeiro lugar no ranking nacional de produção de calçados, com 850 empresas, que produzem uma média de 110 milhões de pares por ano e geram cerca de 20 mil empregos diretos. Com um crescimento demográfico de 8% ao ano, possui aproximadamente 74 mil habitantes, segundo dados do IBGE. Aliando modernidade, tecnologia e a vocação natural de seus moradores pela atividade calçadista, a cidade torna-se um modelo de Arranjo Produtivo Local, reunindo os recursos e a infra-estrutura ideal para abrigar um evento desse porte. A Nova Serrana Feira e Moda acontece no Centro de Eventos Fausto Pinto da Fonseca, com 4.800m2.
Localizada no Centro-Oeste mineiro, a 112 quilômetros de Belo Horizonte, Nova Serrana teve a sua emancipação política somente no ano de 1954. Anteriormente, era conhecida como Distrito do Cercado de Pitangui. O surgimento da indústria de calçados na região começou em 1948, com a instalação da primeira fábrica de botinas. Aos poucos foram surgindo novas unidades e a atividade se tornou mais atrativa após a emancipação. O setor se desenvolveu principalmente devido à modernização das fábricas e a diversificação da produção.
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Em meio à invasão de calçados chineses, polo de Nova Serrana amplia produção e alcança novos mercados com uma estratégia que envolve gestão sofisticada e aposta em design
Nova Serrana – Bombardeada pela invasão do calçado chinês no mercado brasileiro, as fábricas de Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas Gerais, dão o troco e já começam a colher os resultados de uma reação que envolve mudanças da forma de trabalhar à estratégia para distribuir a produção. A indústria que batizou A “Capital” do Calçado Esportivo, como o município é conhecido, aprendeu a organizar o processo de produção, criou departamentos próprios de design e desenvolvimento de produtos, investiu em inovação para bancar lançamentos até de mês em mês e se aproximou do comércio especializado de calçados. Mais que um crescimento entre 10% e 12% da produção e do faturamento no ano passado, as empresas que se deram bem na briga para deslocar os concorrentes do gigante asiático diversificaram a carteira de clientes, antes concentrada em Minas e São Paulo. As marcas locais conquistaram mercado no Nordeste e, inclusive, no Sul do país, grande produtor de sapatos e fornecedor de matérias-primas para o setor.
Em Nova Serrana e municípios vizinhos que formam um polo de 850 indústrias de calçados, 100 milhões de pares fabricados em 2010 e 20 mil empregos, qualidade, estilo, moda, inovação e tecnologia passaram a fazer parte do dia-a-dia do chão de fábrica, ao lado de uma nova prática de controlar de perto os indicadores da produção e da produtividade. Uma encomenda que levava mais de três meses para ser entregue, hoje sai das linhas de produção em cerca de 30 dias. Na prática, representa quase um terço do tempo necessário para o calçado chinês desembarcar nas prateleiras do varejo, estima Leonardo Mól, técnico do Sebrae Minas, que tem apoiado 60 empresas em programas para aumentar a eficiência e a capacidade de competir.
